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The Middle Way

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28 de Junho, 2017

Encontro de primeiro grau...com o champô seco da Lush

JR

O meu cabelo é muito fininho, liso e sem volume. Não consigo ficar muito tempo sem o lavar sem que fique uma completa desgraça.

Há cerca de 1-2 anos, alguém me falou dos champôs secos e decidi experimentar. Desde então que os tenho em casa. Na verdade, encontro várias vantagens. Nos dias em que não lavo o cabelo, uso champô seco e ele fica impecável, sem oleosidade. Também costumo usar, à noite, quando pretendo ter o cabelo mais volumoso no dia seguinte. Funciona mesmo. Acabo por poupar no tempo do duche e na água. Consigo ficar 48h com o cabelo apresentável se usar este tipo de champô.

 

Nesta minha saga ecológica e ambiental, andei à procura de novas marcas. A Lush foi-me recomendada pela minha cunhada.

A marca tem um conceito muito interessante, que acabei por descobrir num pequeno livro que me foi disponibilizado na loja.

 

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  Em primeiro lugar, explica-nos o que são os conservantes cosméticos e a história da sua evolução. Estes, geralmente químicos, são utilizados para garantir que os produtos não são contaminados e destruídos por bactérias e fungos.

 

Dentro dos conservantes químicos, os parabenos revolucionaram a indústria cosmética. Desde então, os produtos podem ser armazenados e utilizados em segurança durante anos. Por um lado, é vantajoso, uma vez que reduz o desperdício mas, por outro, as marcas deixaram de fazer os produtos "frescos".

 

Na Lush, eles pretendem utilizar, o mais possível, conservantes naturais (caulim, glicerina, sal marinho, mel...) que são melhores para o meio ambiente. Por outro lado, têm desenvolvido cosméticos com menor quantidade relativa de água (sólidos e em pó), que são menos propícios ao crescimento microbiano e, portanto, necessitam de menor quantidade de conservantes. Os produtos acabam por se auto-conservar. Assim, 65% dos produtos da marca Lush não utilizam conservantes químicos.

 

Quanto aos famosos parabenos, em 2004 surgiu um estudo que relacionava este químico com o desenvolvimento de tumores mamários. Contudo, desde então, os parabenos têm sido estudados de forma exaustiva, não se tendo encontrado evidência conclusiva do seu envolvimento na carcinogénese. Por isso, de todos os conservantes químicos, são considerados os mais seguros. A principal desvantagem é a contaminação ambiental (bioacumulação química).

 

O livro descreve, depois, os vários tipos de conservantes naturais utilizados, as suas características e  vantagens. A certo ponto, descreve, também, uma salina portuguesa de Castro Marim. Enfim, é uma leitura interessante.

 

Quanto ao champô em si...a embalagem é grande e tem, no interior, um pó de cheiro discreto mas agradável. Custa à volta de 10 euros e dura imenso tempo. Não deixa o cabelo branco. A embalagem pode ser reciclada, basta entregá-la na loja quando estiver vazia!

 

 

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Entretanto, trouxe para casa uma pequena amostra do desodorizante em pó que eles têm. Fiquei curiosa. Alguém conhece?

 

 

 

 

 

 

 

 

PS - post não patrocinado.

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