Arigato, América!
Eram 6:50 quando a pequena bebé começou a choramingar no quarto ao lado. Resisti, esperei uns minutos, mas não sabia bem que horas eram e ela não parava de palrar. "Bom, já deve estar na hora de levantar" - pensei, sem compreender o peso desmedido que o meu corpo tinha. Quando cheguei ao quarto, ela continuava deitadinha, a dar voltas na tentativa de adormecer novamente. Descobri a chupeta perdida nos lençóis, dei-lha e ela sossegou de imediato.
Cheguei ao meu quarto, atirei-me para a cama e suspirei de alívio por ter mais uns minutinhos para descansar. Ok, posição confortável. Ajeito a cabeça na almofada. Estico a perna. Afinal é melhor de costas. Não, não...de lado é que estou bem... Não consigo dormir!!!!
Levanto-me resignada e vou ver as horas.
Ao aperceber-me da quantidade de tempo disponível que ainda tinha em mãos (uma raridade) decidi procurar uma receita de panquecas americanas para surpreender o maridão e a bebé ao pequeno-almoço. Aguentei a fome e fui para a cozinha.
Tirei a receita daqui. Substituí a manteiga por óleo de côco (que lhes deu um aroma óptimo) e reguei com mel em vez de mapel syrup. Usei, pela primeira vez, a espátula que comprei no continente que tem a conversão de cups para tbsp e mL, que dá um jeitão.
Até a bebé teve direito a provar e aprovar!
E, à tarde, lá fomos à festa do Japão! Que emoção!!
Confesso que tenho uma atracção desmedida por este país (comprovada pela minha quase obsessão por Murakami). Mas, admito, o Japão é melhor no Japão. A feirinha estava engraçada, com muita gente simpática e divertida. Mas, no momento que lá estive, estava pouco dinamizada. Consegui ver uma aula de sumo, uns bonsais, poucas geishas e muito pop japonês.
Mas o melhor mesmo, foi ver a alegria e emoção da pequenina ao conhecer o Gil. Valeu a pena por isso.